quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

"I believe I can fly... I believe I can touch the SKY !"

Quem nunca parou para olhar o céu numa noite estrelada? Ficar olhando para o infinito enquanto na mente transcorriam inúmeras citações poéticas, ou pensando nas diversas teorias do que há “lá fora”. O céu, aquele imenso telhado que cobre a todos os humanos, sempre fascinou o homem e despertou o interesse dos mais antigos pesquisadores. Fez parte da religião de muitas civilizações e esteve sempre presente em qualquer forma artística. Afinal, é o que une a todos nós. Podemos viver em locais diferentes, mas o céu sob nossas cabeças é sempre o mesmo, sob um ponto de vista diferente ("Todos vivemos sob o mesmo céu, mas ninguém tem o mesmo horizonte!" - Konrad Adenauer)
Mas, o que fascina tanto os escritores e compositores, o que eles pensavam deste grande cosmo que é tão familiar para a humanidade e ao mesmo tempo traz tantos mistérios?

Vejamos o que algumas pessoas achavam desta cortina galáctica.

Shakespeare, por ser “romântico”, achava o céu o perfeito fundo de cenário para cenas “românticas” em suas peças. O luar e as estrelas, para ele, nada mais eram do que pinceladas inspiradoras de um coração apaixonado. Porém, o céu nublado faria parte de cenas tristes, confrontos e mortes. Também sabia que o céu estava acima de nossa compreensão, porque nem mesmo o que estava abaixo dele nós compreendemos inteiramente. Como Shakespeare mesmo disse: “Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia."

Para os Beatles, o céu guardava tantos mistérios quanto para Shakespeare. Na verdade, não sei se posso afirmar “mistérios”. Está mais para “psicodelismo” (se é que posso usar essa palavra), como se ele fosse a janela para nossos sonhos e criações. O recôndito de nossa imaginação, de nossas viagens. Algo que se conta e não se explica. Para eles, aquilo que você tanto procura e não encontra, estará no céu quando olhá-lo. A menina com o sol em seus olhos, a garota com olhos de caleidoscópio. Veja, Lucy está no céu com os diamantes !

Já Stanley Kubrick sabia da incapacidade do homem. Tinha consciência de que a Terra é o nosso lugar. Atravessar o véu que divide nosso planeta com o espaço era entregar-se ao nada. Estar solto, sem controle de si mesmo. Perceber que estamos sozinhos sim, e por isso devemos ficar juntos em nosso planeta. HAL 9000 representou muito bem isso. Dave sabia que não havia para onde ir. No céu, o homem não é mais senhor de si. Lá no vácuo somos dependentes de nossas criações, de nossas máquinas e equipamentos de sobrevivência. Se elas não quiserem agir a favor de nós, então não há vida para o homem. “I’m sorry, Dave”.

E Leonardo Da Vinci sabia muito bem que somente com nossas criações poderíamos conquistar o céu. E hora ou outra ele se entretia em seus projetos, visando sempre invadir o espaço entre a terra e as nuvens, um lugar tão grande e vazio que esperava ser navegado. E foi assim que em seus papéis surgiram os precursores do helicóptero, da asa delta, do avião e outros inúmeros experimentos para avançar no intangível. Seu fascínio por tal era tão grande, a ponto de ele poder dizer que a terra firme perderia seu interesse quando conquistássemos o horizonte: "Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar." (Leonardo da Vinci)
Mas acima de tudo, de qualquer explicação científica ou social, filosófica ou racional, faço minhas as palavras de Abraham Lincoln:

"Acho impossível que um indivíduo contemplando o CÉU possa dizer que não existe um CRIADOR."


quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O que acontece quando a personagem vira o ator?




Se existe algo importante para a carreira de um ator, é a forma como ele encarna a personagem. Afinal, nem sempre é fácil agir e pensar como alguém que você não é, e necessita de muito dom e preparo para ser convincente. Fixar-se em pontos cruciais para as causas da personagem agir de tal forma fará com que ele compreenda o estado de espírito daquele que ele interpreta e poderá traz à tona um personagem marcante para a história do cinema ou do teatro. Por outro lado, se o ator não tem essa capacidade, acabará fazendo um personagem ridículo e com certeza porá em risco a bilheteria do filme.
Porém, mais importante do que encontrar pontos externos para interpretar personalidades distintas, é encontrar pontos internos. Encontrar em si mesmo aquilo da qual você compartilha em comum com a personagem. Aquela experiência que os dois tiveram, ou determinada linha de pensamento e até mesmo certa característica psicológica. Fazer uma ligação pode acentuar determinadas ações que a personagem tomar e realmente parecer convincente quando está atuando tal cena. Não só será convincente, como será real, afinal é exatamente a mesma atitude que o ator tomaria. Se essa ligação for forte o bastante, talvez surja uma cena marcante na história do cinema, algo da qual todos se lembrarão. Algo que não fará somente parte do filme, mas da história do ator.
Mas, e se essa ligação for tão intensa que penetrará na vida pessoal do ator? E se o fictício se tornar realidade? O que acontece quando a personagem vira o ator?
Heath Ledger, filho de pais separados, ingressou no mundo da atuação como o Peter Pan, a única criança no mundo que não envelhece. Teve muitas oportunidades a partir de então, mas foi estrelando o sucesso “10 Coisas Que Odeio em Você” que as portas se abriram para a fama. Desde “O Patriota” até “Coração de Cavaleiro”, Ledger demonstrou ter uma carreira promissora que o consagraria. Porém, foi no filme Ned Kelly que ele me chamou a atenção. O ícone australiano, que já havia sido interpretado por Mick Jagger (sim, Mick Jagger, vocês ouviram bem), Ledger deu seriedade a história do revolucionário australiano, já até homenageado nas Olimpíadas de Sidney, que fugiu das tropas australianas devido a injustiças acometidas sobre sua família. O filme conta ainda com Orlando Bloom, Geoffrey Rush e Naomi Watts (que, conhecendo na filmagem, teve um relacionamento com ela na vida real por dois anos). Imortalizado como o Capitão Barbosa, Geoffrey Rush se torna um vilão histórico, postando-se como um líder destemido e ao mesmo tempo respeitando seu oponente. Mas, acima de tudo, é Heath Ledger que inspira coragem, que enfrenta a morte frente a frente e ainda tem que agir como um irmão mais velho, cuidando de sua família. Ele põe sua couraça e faz frente a um batalhão de soldados, nem que isso lhe custe a vida, Ned Kelly há de lutar pelo que é correto e nunca se entregar.
E na vida real, Ledger encarou muitos desafios. Após o polêmico “Brouckback Mountain” (da qual não assisti e não pretendo), O ator australiano explodiu na mídia. Perdeu duas indicações, mas ganhou atenção por todos os tablóides e revistas. E toda entrevista que ele dava, a perturbação era a mesma: “Ele não se incomodou de atuar como um homossexual?”. Certo que era o serviço dele, mas isso o abalou psicologicamente e profissionalmente. Teve então, um relacionamento com uma das atrizes do filme, da qual gerou uma filha, nascida em 2005. Porém, algum tempo depois, sua esposa o abandonou e conquistou a guarda da menina. O acumulo e pressão sobre toda a máquina que saía flash fez com que ele ingerisse calmantes (provavelmente até mesmo drogas).
E então, caminhando pela estrada da vida, Ledger se deparou com um portão irônico, e ao mesmo tempo macabro. Era branco, mas também sombrio. Parecia rir, mas trazia sofrimento. O portão o fazia um convite e Ledger aceitou, afinal eram muito parecidos. “O que acontece quando a personagem vira o ator?” era o que ele iria descobrir muito em breve, quando aceitou atravessar o portão com as inscrições “Coringa”.
Sim, o vilão do Batman sempre foi um mistério a psique humana. Sarcástico mas letal, o maior vilão do homem-morcego agia de forma previsível, porém pondo em risco vidas humanas. Seu gás letal matava uma pessoa sorrindo enquanto deixava os policiais com a pulga atrás da orelha. Ele era o oposto de Batman, e ao mesmo tempo exatamente igual a ele.
E no mundo do cinema, chamou-se Jack Nicholson, o Coringa em pessoa, para interpretá-lo. Atuando exatamente como o Coringa dos quadrinhos, Nicholson estreou a onda de filmes do Batman com chave de ouro, e trouxe ao mundo uma visão de vilão diferente: alguém como nós, com sentimentos em um momento, e agindo de forma inusitada do outro. Alguém como nós, que não mede esforços para conseguir o que quer. Afinal, o Coringa nada mais é do que uma caricatura de uma determinada área das atitudes humanas.
E algumas décadas depois, decidiram trazer o Coringa novamente. Porém, como todos querem fazer, apresentar sua própria visão do personagem. E lá veio um Coringa muito mais sombrio, muito mais dentro de si próprio, sarcástico mas psicótico, amedrontador. E Ledger, em seu estado depressivo, soube muito bem fazer a ligação “ator-personagem”, de tal forma que você vê, na tela, uma nova pessoa aflorar. Ele deixou de ser Peter Pan, ou Ned Kelly. Não existia mais um caubói apaixonado. Agora, nasceu a essência acumulada da dor e da vergonha. Uma gargalhada letal que ecoou de seu pulmão até os ouvidos do mundo. Heath Ledger deu sua ultima risada. Ele interpretou o Coringa, ao mesmo tempo que contou ao mundo sua “Piada Mortal”. Foi então, um período depois de terminada as filmagens do Batman, depois que o ator teve que se desligar da personagem, da qual havia um vínculo que Jack Nicholson alertava a Ledger ser tão perigoso. Sim, o Eterno Coringa-Nicholson sabia que este novo personagem era macabro demais. Sabia que um estava tomando a vida do outro como um simbionte. Ele provavelmente tinha em sua mente a resposta para a questão tema deste tópico, e sabia que era letal.
Infelizmente, Heath Ledger faleceu no dia 22 de Janeiro de 2008. Como seu último papel, ele partiu de forma sombria e misteriosa. Como o seu primeiro papel, Heath Ledger nunca vai envelhecer e ficará sempre vivo nas suas histórias. Porque todas as crianças crescem, menos uma...


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Dizem...

Dizem que tudo é relativo. Dizem que a verdade é uma só. Dizem que Deus fez o mundo em seis dias. Dizem que o homem veio do macaco. Dizem que um gato nunca cai de costas. Dizem que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar. Dizem que Elvis está vivo. Dizem que Paul McCartney já teria morrido. Dizem que começamos a morrer quando nascemos. Dizem que há vida após a morte. Dizem que não há cura para o câncer. Dizem que o mundo vai mudar. Dizem que Hitler se suicidou. Dizem que nunca é tarde. Dizem que o mundo se destruiu num dilúvio. Dizem que a bomba atômica vai destruir o mundo. Dizem que todos somos iguais. Dizem que ninguém tem a mesma impressão digital. Dizem que a cada vez que eu respiro, morre alguém do outro lado do mundo. Dizem que toda vez que eu pisco, nasce uma criança na América. Dizem que as fadas não existem. Dizem que há vida em Marte. Dizem que ninguém é perfeito. Dizem que o homem controla tudo. Dizem que amanhã é um novo dia. Dizem que hoje é o futuro. Dizem muitas coisas...

...mas tudo isso, foi eu quem te disse.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Acima da capacidade!

Existem diversos tipos de cultura. A cultura que se refere a origem de um povo, seus costumes e rituais; a cultura que compete a classificação de determinadas ações correspondidas pela massa; a cultura “financeira”, que nada mais é do que as informações virais que as grandes corporações infectam a população para se aproveitar; a cultura “inútil” e a “cultura de valor”. Todas, obviamente, formam uma só cultura, que deveríamos chamar de A Cultura. Porém, fica mais fácil de especificar o que quero, se dividirmos A Cultura em várias classificações. Infelizmente, nos dias atuais a cultura “inútil”, como músicas modistas, programas de televisão passageiros (diz-se BBB) e tantas inutilidades que acabam fazendo parte do cotidiano das pessoas, mas logo passam e são substituídas por outras, estão tendo maior valor no mundo e ocupando o espaço das demais culturas. Tragicamente, até a “cultura de valor” está perdendo seu lugar ao sol.

Não! Nunca! Afinal, a cultura de valor é tudo aquilo que já fez parte de uma das outras culturas (até mesmo da “inútil), mas acabou conquistando permanentemente seu lugar ao sol. Ou seja, ela subiu a um novo nível: o nível Cult! Acho que agora esta expressão tornou-se um pouco mais clara, o que pode permitir que prossigamos ao assunto central.

Dentro da cultura de valor (do mundo Cult), existem três tipos de classificação: os que apreciam o que é Cult, os que são Cult e os que são os mestres de tudo que é Cult. O primeiro concentra as pessoas que gostam de encontrar objetos que já fizeram parte da história, que se encantam em assistir aquele filme que inovou o cinema ou se deleitam em ler o livro do clássico autor. O segundo entende-se por aqueles que manjam do assunto e vai saber te indicar aquilo que você deve ler, escutar e ouvir para conhecer certos marcos históricos. Já o terceiro, comporta aquelas pessoas que FAZEM o que é Cult, que escreveram o roteiro daquele filme ou criaram determinado estilo musical. Eles são eternos e não morrem nunca (sim, Elvis não morreu).

Porém, pensando sobre um determinado homem, descobri que ele não se encaixava em nenhum dessas classificações do mundo cultural de valor. Descobri então que, com ele, nasceu uma nova classificação. Porque ele não é um apreciador-cult, muito menos um simples Cult e nem nos mestres-cult ele se encaixava, porque ele é o Mestre-dos-mestres-Cult. Seu nome? Stanley Kubrick !

Para quem não conhece, Stanley Kubrick foi o maior diretor de cinema do mundo! Você pode odiar os filmes dele, você pode nunca ter assistido. Mas, não há quem discorde de que ele foi O diretor. “Ah, eu já ouvi falar desse cara! Ele fez aquele filme que mais parece pornô do que não sei-o-que!”. “Saquei quem é esse cara! Ele fez aquele filme de ficção cientifica pra nerdão! Uma baita enrolação que não dá pra entender nada”. “Ah, manjei! Ele é o direto daquele filme psicodélico e violento pra caramba. Vixi, até eu que faço parte dos Skinheads passei mal vendo esse filme”. “Poxa, ele dirigiu aquele filme locão, que o cara monta na bomba! É uma palhaçada esse filme, sem nexo nenhum!”.
Sim, todas essas pessoas imaginárias estão falando do mesmo diretor. Kubrick fez pouquíssimos filmes em sua vida. Nenhum do mesmo gênero que o outro. Ele gostava de desafios e explorou os mais diversos tipos de filme. Tudo bem, muita gente já fez isso. Mas não como ele.

Todos seus filmes são totalmente PERFEITOS. Sim, sem falhas nenhuma. E todas as cenas de todos os seus filmes mostram e representam mais do que querem. Ele era um gênio e não existe ninguém neste mundo que possa entender tudo o que ele fez. Ele é o mestre dos mestres Cult, cara! Ninguém tem tanta faixa classificatória pra poder sacar o que ele fazia! Tom Cruise que o diga. Filmou uma mesma tomada CENTENAS (isso, centenas) de vezes, pois não estava perfeita! Tinha que ser perfeito. Precisava ser perfeito! Era um filme de Kubrick e se o cabelo, a sombra ou a quantidade de suco no copo não estivessem exatos, não entraria no seu filme. Interessante comentar sobre o suco, pois no filme “De olhos bem fechados”, ele brinca, pois a cada tomada a uma quantidade variada de vinho na taça, sem que no decorrer da cena alguém o esteja bebendo. Uma simbologia? Provavelmente, mas vá entender!

Ele era um mestre e sabia muito bem trabalhar não só a visão do telespectador, mas fazer com que o filme penetrasse no subconsciente da pessoa e o perturbasse lá dentro, sem usar mensagens subliminares para isso! Infelizmente não assisti todo o Laranja Mecânica, mas é o filme que exemplifica muito bem o termo “perturbação mental”. É psicodélico e realista ao mesmo tempo. Na verdade, não é nenhum dos dois. É “Kubrickiano”.

Porém, se eu vim para falar de Stanley Kubrick, é para dizer sobre a sua obra-prima. Sobre o marco-dos-marcos. Infelizmente, ele acabou com todos os filmes que viriam depois dele. É humilhante você comparar qualquer filme feito em setenta, oitenta ou noventa ao seu ilustre 2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO. Tanto em trilha sonora quanto no enredo, o filme arregaça! Sua obra mais complexa, fruto da criação juntamente com o escritor Arthur C. Clarke, Kubrick se elevou mesmo nos efeitos especiais. É ridículo, totalmente ridículo, comparar as cenas que ele criou em 1964 com um filme lançado em 1980. Não é exagero e nem sobre um ponto de vista “critico”. É o óbvio. Não gosto de afirmar isso, afinal sou fã frenético de Superman, mas os “espetaculares” efeitos especiais de 1977 do homem de aço ficam no chinelo com o "2001", lançado 13 anos antes, na época em que tudo era feito por fotografia. Quando afirmo que não há como explicar a maneira que ele fez o que fez, não estou exagerando. A produção desse filme é um total segredo (eu acredito que ele saltou para 2017, fez o filme com o pessoal de lá e voltou ao ano original para lançá-lo). Apesar de muitos fazerem suas teses quanto ao verdadeiro sentido do monólito negro (vide imagem à direita, inferior) ou a “criança-estrela” (vide imagem à direita, superior), e mesmo após as inúmeras tentativas (desnecessárias) de Arthur C. Clarke dar sua opinião nos livros quanto as verdadeiras origens, Kubrick é forte em afirmar que o filme foi feito para que cada um entenda de acordo com sua cultura ou sua crença. Sim, você pode assistir ao filme e. Pode afirmar que o filme fala estritamente da proteção de Deus para com sua criação. Ou ainda, acreditar que se trata de um desenvolvimento da humanidade, rumo a auto-sobrevivência.
“Putz, Mateus. O que você quer dizer com tudo isso? Ta virando conversa de nerd! Não estou entendendo nada!”
Me desculpem, eu sei. Mas é que é impossível contar sobre o filme. Cada vez que o assisto, tenho uma visão distinta dele. Para cada um, há um determinado significado. Quanto a sua qualidade, é inexplicável. Realmente, impossível de se entender.

Bem, este foi quase um post inútil... Falei, falei e não consegui explicar o que queria. Quer entender melhor porque faltam palavras? A próxima vez que for a locadora peça pelo filme 2001:Uma Odisséia No Espaço (ou peça para mim... tenho ele em DVD!!!!). Pegue um dia que não esteja com sono (ou fique a postos com o seu controle remoto), pois o filme é demorado e certas partes são muito enroladas (não desnecessariamente, pois trata-se de uma mensagem que o diretor quer nos passar). Após terminar, volte e leia o post novamente.

“Puxa, não consegui. Não tive saco. Gosto de filme com violência e porrada. Sou macho! Sou MANOWAR!” Okay, te dou uma segunda chance. Volte a locadora (esse eu não tenho) e peça por Laranja Mecânica. Antes de alugar pergunte a moça o que ela achou do filme. Ou ela irá se recordar e começará a passar mal na sua frente, ou então sairá correndo pela porta gritando desesperadamente. Aí sim, você pode alugá-lo!

Mas lembrem-se, o Monolito Negro vigia você !




Imagem do Monolito Negro retirado do filme 2001: Uma Odisséia no Espaço

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Brutal Fight: Senhor dos Anéis vs Harry Potter

Seguindo a idéia inicial do blog, decidi criar uma nova linha de posts. Não serão seguidos, quando eu ver que existe algo bacana para entrar nessa classificação, e voialá!, posto!
A intenção é ser um Brutal Fight entre duas coisas do mesmo gênero e que competem entre si. Ta, não sou expert em nenhum assunto, mas também sei que nenhum de vocês iria entrar no meu blog para ficar vendo detalhes técnicos e minuciosamente chatos sobre determinado assunto. A intenção é eu postar os prós e os contras e esperar a opinião de vocês do “vencedor” nos comentários!
Enfim, para começar a saga Brutal Fight, chamo a arena dois gigantes que invadiram os dois maiores meios de entretenimento do mundo, tanto o literário quanto o cinematográfico: O Senhor dos Anéis e Harry Potter!
A todos os fãs de pequeno bruxo, tenho o conforto de dizer que gosto muito dele e fascinei-me pelos seus livros. Mas não posso começar a transcrição sem iniciar pelo ponto principal: os diversos plágios da autora com relação ao grande mestre da literatura.
Iniciemos então, pelo nome dela. J.K.Rowling. Nenhuma semelhança com o forte tom de J.R.R.Tolkien. Se você me der uma lista de cinco autores muito famosos (com exceção desses que já citei) cujos nomes sejam em iniciais, com exceção pelo ultimo sobrenome, lhe dou um beijo!!! É óbvio a apreciação dela pelo mestre dos mestres das letras.
Segundo ponto, a ambientação da história. A nossa amiga escritora foi esperta em colocar Harry Potter no mundo atual, porém escondido dos outros. Afinal, é isso que a mulecada quer acreditar, que existe um mundo mágico que nós não vemos (e quem não quer acreditar nisso?). Porém, o mundo bruxo de Rowling está passando pela mesma situação da Terra Média de Tolkien. O grande Senhor das Trevas (das duas histórias) estava num período de ascensão, causando medo em todo o mundo. Os homens mais sábios e poderosos se juntaram para enfrentá-lo. Mas de forma inesperada, os Senhores Escuros perdem seu poder, enfraquecem completamente e o mundo fica em paz por longos anos. Os poderosos partem cada um para o lado (e vão se encontrar de novo para ajudar o pequeno que irá livrá-los) e, muuuuuito coincidentemente, esse Ser do Mal perde sua forma física. Tem que vagar em espírito e tentar voltar a vida. Sim, e é nesse período que as duas histórias se passam: o período de paz acabou, porque a sombra do Inimigo está se levantando novamente e todos sabem que ele tenta se reerguer.
E sabe o que é pior? É que Sauron, várias vezes, foi chamado de O-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, ou coisas do tipo, pois seu nome era mau agouro. A dona Rowlin só usou isso muitas mais vezes, chamando Voldemort de Aquele-que-não-chamado, ou Você-sabe-quem. Sim, e os dois chefões finais precisam de um objeto para voltar a vida, algo para dar-lhes poder novamente. Sauron anseia desesperadamente pelo Um Anel, e Voldemort fez suas Horcruxes para mantê-lo vivo, e procura as Relíquias da Morte para ter total poder. É mole? Eu podia parar por aí, que a trama já tava feita. Afinal, só mudou a época e o personagem principal. Mas J.K.R não se contentou só com a ambientação da história. Ela era fascinada por certas criações do nosso amigão J.R.R.T.
Temos aranhas gigantes, capas de invisibilidade, coletes protetores, águias salvadores (águias dá-se também por Hipogrifos), criaturas-cinzentas-escravas-e-traiçoeiras, magos antigos e sábios, etc. Sim, infelizmente minha memória é fraca e já faz algum tempo que eu li os livros, tanto Senhor dos Anéis quanto Harry Potter. Afirmo, conclusivamente, que pequenos detalhes e seres que aparecem na criação de Tolkien (algumas cortadas pelo cinema de Peter Jackson), são usadas mais relevantemente por Rowling. Porém, não se faz história fantástica sem criaturas fantásticas. Mas, e quanto aos acontecimentos?
O mago sábio e instrutor do personagem principal morre! Caramba! E faz isso para que seus companheiros possam prosseguir a salvos, enquanto ele distrai o inimigo! É inacreditável, não? Afirmo que fiquei surpreso quando cheguei a tal ponto no livro de Harry Potter, pois já havia desistido da idéia de que Rowling o matasse. Meu pensamento era exatamente esse: “Ela não vai fazer isso... Tolkien já fez uma vez, não dará certo de novo”. E não deu. Realmente, choca a primeiro momento sua morte, mas a seqüência se torna somente uma “desculpa” para enrolar mais o último livro. Apenas um distúrbio por Harry Potter querer saber qual o verdadeiro passado do mago Dumbledore. Enrola, enrola, enrola. Ocupa a maior parte da leitura. E no final: “Isso não importa, ele foi uma boa pessoa!” Bleeerggh !!! E esse fato deixou uma lacuna tão grande para Rowling fala qualquer baboseira de seu personagem, que alegou em entrevista depois que ele era GAY!!! Isso desmantela toda a imagem firme do mestre de Potter, Dumbledor é homossexual! Ridícula, totalmente contraditório com a saga. Se ela o tivesse preparado sutilmente em todos os livros e realmente afirmado isso (lá no livro, não numa coletiva de imprensa), tudo bem. Mas ela só queria matar o coitado. Como uma coisa levou a outra, ta aí. Ele teve que virar gay!
E, caminhando na reta final da nossa conclusão, temo o personagem principal. “Ah, qualé Mateus! Frodo não tem nada a ver com Harry”. Aparência física? Não. Mas Rowling plagiou de novo. Os dois personagens tem o mesmo destino: destruir aquilo que o vilão necessita para voltar. E isso, ao final, leva o quê? Se aproximar o máximo do vilão. E o que acontece com cada um deles: tem uma forte ligação com o Senhor Escuro! Sim, os nossos amigos salvadores tem que controlar a si mesmo, a suas mentes, pois se não a “ligação mental” “que o Senhor do Mal tem com eles se ativa, e tudo vai por água abaixo. Eles devem fechar a mente, pois se não o vilão vê através dos olhos do mocinho. E o mocinho através dos olhos do vilão!!! Ta aí a próxima marmelada. Frodo está a tanto tempo ligado ao Um Anel, que começa a mudar seu comportamento. Renega a Samwise Gamgi e o despreza, achando que vai conseguir por si só, mas na verdade é um instrumento do mal. Começa a agir de forma violenta e desprezível e, em determinados momentos, você sente raiva dele. Puff.... Qualquer leitor de Harry Potter sabe que é isso mesmo o que acontece com o jovem bruxo. Fica “viajando” pela mente do inimigo, o que é muito perigoso, e começa a agir de forma violenta, egoísta e maltratando seu melhor amigo. Mais alguma coisa?
Sim, um último spoiler (sim, é uma citação ao último livro do Harry Potter, se você ainda não leu e se sente ofendido em saber, pule para o próximo parágrafo). O final da história? Determinadas pessoas morreram, vamos lembrar deles. Ta, isso é comum em histórias de guerra. Mas nem toda história de guerra mostra os personagens “secundários” próximos dos primários, com seus filhos e suas gerações. Agradecemo a Tolkien por não ter feito Frodo se casar (diferente do que Rowling fez), mas deu um fim a Sam, com sua esposa e filhos para finalizar a história. Exatamente como Rowling faz ao terminar HP. Infelizmente, JKR teve a capacidade de dar uma renca de filhos a Harry Potter e ainda a dar-lhes nomes RÍDICULOS !!! Caramba, ela não sabia inventar nomes. Pega só o nome mais novo do filho dele: Albus Severus não-lembro-o-que Potter. É horrível! E a trama do Anel termina de forma reconfortante e MITOLÓGICA (não é qualquer um que embarca nos Portos Cinzentos). Já a saga do bruxo da cicatriz acaba que nem filme-família da sessão da tarde. Horrível.
Um Brutal Fight entre os filmes? HP foi feliz em dinheiro e efeitos especiais. Feliz também em colocar todos os pontos importantes dentro do filme. Só que algumas coisas tem que ser sacrificadas. A história é muito corrida, pulando de um ponto ao outro. Parece mais um trailer do filme e não uma história continua. E muita enrolação pra novelice da coisa. Para compensar, TODOS os finais são excelentes e as brigas muito bem feitas. Parabéns aos finais de Harry Potter, pois são vocês que fazem a gente ainda gostar dos filmes. Ah, mais um conselho: PETER JACKSON É O CARA!!! O Senhor dos Anéis tem muito mais conteúdo que o livro infanto-juvenil de Rowling, e ele ainda conseguiu dar coerência e fluxo a história. Você sente o tempo que passou, vê ligação de um fato a outro. Não ficam lacunas de tempo visíveis. Quanto aos bem sucedidos efeitos especiais de Harry Potter, os de Senhor dos Anéis deixam no chinelo !!!
“Poxa, e ainda disse que curte Harry Potter! Só meteu o pau!” Infelizmente, é porque ele disputou com o Senhor dos Anéis. Mas devemos aplaudir Rowling, pois ela fez uma coisa surpreendente: retirou pontos de Tolkien, aproveitou-os por mais vezes na história, ambientou tudo isso num livro para crianças e nos tempos atuais. E o melhor? Fez um sucesso lascado. Existem bilhões de livros que plagiam e usam fontes da obra-prima de Tolkien, mas todos se tornam ridículos e desprezíveis. JKR o fez e foi sortuda. E mais uma coisa temos de agradecer a ela, afinal, muitas crianças e adolescentes voltaram para o mundo dos livros devido a sua obra e despertaram o interesse e a prática da leitura através de seu “plágio”. Sim, ela foi esperta e se deu bem.
Mas, no Brutal Fight não há dúvida nenhuma. Senhor dos Anéis sai vitorioso por NOCAUTE !!!!!!!!!



Desculpem pelo texto longo, mas não vi outra de forma de descrever tanta coisa. Se você agüentou ler até aqui, dê sua opinião !!!



quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

É, eu nasci numa época legal !

Não sei se eu já comentei isso com alguém que está lendo agora, mas quando eu era criança acreditava que haviam pequenos homenzinhos dentro do rádio e era por isso que saía som dali. Melhor dizendo, imaginava-os como uma bandinha mexicana (com enormes chapéus, mantas sobre os ombros e todos – sem exceção – com longos bigodes), balançando ao som de seus instrumentos típicos.
Não sei se era por causa da época em que minhas primeiras recordações musicais vieram (não são boas, tenha certeza – acho que essa imagem da banda mexicana veio por causa do “La Bamba”), mas crescer na era do tape e da febre do uso de playbacks teve grande importância nas minhas decisões futuras.
Ou não ! Afinal, abandonei todos aqueles Sandy e Júniors na época do cabelo repicado, os ridículos Tiriricas que se aproveitavam de sua feiúra e a revolução musical mexicana que invadiu as férias praianas dos brasileiros. E somente anos depois fui descobrir que no mesmo tempo em que meus ouvidos eram preenchidos pelo ridículo, os últimos anos do bom e verdadeiro Rock estavam acontecendo no lado americano mais desenvoldido.
Caramba, quem me dera ter sabido antes quem era Kurt Cobain, talvez eu tivesse lamentado sua morte (se é que eu tinha consciência própria na época desses fatos). Ou até mesmo desmantelado com a separação do Guns N Roses. Sim, eu nasci logo após a melhor época da música e infelizmente não pude apreciá-la. Como diria meu amigo Brian Johson, a todos vocês que apreciaram essa época: we salute you !
Mas eu não reclamo da minha data de nascimento não. Se perdi os tempos da boa música, foi porque escapei dos maus anos do cinema. Lógico, existem clássicos oitentistas, mas muita (e muita mesmo) porcaria e “clichezada” !!! Minha nossa ! Acho que a moda era usar clichês cansativos! Acho que foi por isso que uma década depois o pessoal começou a notar o que estavam fazendo e mudaram de vida. Sim, a década de noventa pode não ter sido a melhor no começo, mas fechou com chave de ouro! Trouxe a abertura para o Novo Milênio, que pedia para nascer em berço de ouro. Filmes como Matrix e Godzilla introduziram a importância de efeitos especiais que a nova geração iria aclamar. E foi no final dos anos noventa também que começou a “publicar um filme” antes que ele fosse feito. Os rumores (lembro-me até hoje de quando prometiam fazer o filme do X-Men e do Scooby Doo – isso na época que estreou O Fantasma) fizeram a expectativa das pessoas crescer tanto que era quase inacreditável quando realmente havia o cartaz dele nos cinemas (poxa, não havia Internet com “veja a primeira imagem de” na época – o máximo que tínhamos era a revista Herói). E o que trouxe os anos de 2000 ??? UMA CHUVARADA DE COISA BOA RAPAZ !!! Me faz acreditar que eu nasci na época certa. Porque posso ver todos esses filmes bacanas no cinema: King Kong, Senhor dos Anéis, Homem-Aranha, Piratas do Caribe, Matrix, o recente Eu Sou a Lenda, Superman e por aí vai! Acho que nunca houve melhor era para o cinema e não sei se haverá!
E quanto a música? Ela não é tão importante assim como o cinema?
Ainda bem que existe Internet... Falando nisso, preciso atualizar meu Shareazza antes de começar a baixa mais músicas do Led Zeppellin.

Até mais!


quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Não é mentira... só tentamos dar mais emoção para as pessoas !

O mais interessante na nossa sociedade é a forma como é fácil definir a atitude da massa (Hary Seldon que o diga) e como uma pessoa individualmente é imprevisível. Grandes noticias dos mais famosos tablóides vêm de pessoas inesperadas que praticaram algo inesperado. Mas o mais intrigante é quando uma só pessoa faz o mundo acreditar nas maiores mentiras que existem.
Oras, todos os dias vemos pessoas mentindo. Quantas vezes não sacamos que aquele senhor que pediu dinheiro para comprar leite, acabou indo no bar ao lado tomar as suas.
Mas, é interessante ressaltar quando centenas de pessoas acreditam em algo. Foi o caso das primas Elsie e Frances que, em 1917, fizeram com um contingente de pessoas acreditassem em fadas, fazendo montagens fotográficas delas brincando com as criaturas mágicas. Até mesmo o dono do maior detetive do mundo, Sir Arthur Conan Doyle, deu total credibilidade as garotas. Elas, porém, na velhice, confessaram a fraude e deram muitas risadas por fazer o pessoal de bobo.
Já em 1938, o renomado radialista Orson Welles exibiu como uma novela via rádio o livro “Guerra dos Mundos”. Dando um tom de noticiário, intercalando com uma apresentação musical, fez com que os Estados Unidos abalassem, onde os moradores pensaram realmente estar sendo atacados por marcianos. Colocaram panos úmidos nas janelas contra as infecções marcianas. As cidades onde o enredo da história se passava, ficaram vazias, pois todas as pessoas fugiam. Pais trancavam suas famílias nos porões enquanto faziam guarda com a arma em mãos. Quase uma hora de exibição e colapso total, até que tudo se estabilizasse. Orson Welles? Se desculpou em público, mas se divertiu bastante com fato. A repercussão foi tanta, que muitas pessoas desacreditaram quando o noticiário informou o ataque de Pearl Harbor, algum tempo depois.
Eu, certa vez, fiz três pessoas acreditarem que os jornais do mundo divulgavam a queda de um asteróide, na qual descobriu-se uma nave e de onde saiu um homem sem memória. E que dias depois a viúva de um agente secreto do governo descobriu os papéis ocultos do marido com revelações catastróficas de seus projetos. Foram só algumas trocas de e-mail, mas pura adrenalina.
Em meio a tanta ladainha de pessoas renomeadas, a última pessoa a qual daríamos credibilidade é o já citado senhor que pede dinheiro. O porém é que as pessoas são imprevisíveis, e os senhores beberrões já se cansaram de tanta mentira. Agora eles merecem respeito e confiança. São homens honestos.
Digam a verdade amigos !

Boizinhos de Batata

Houve uma época na humanidade que era moda fazer boizinhos de batata. Todas as crianças, sejam meninos ou meninas, faziam boizinhos de batata. Nem todas confessavam, mas com certeza faziam. Eram boizinhos e cavalos. Até mesmo o tio gordinho virava um boizinho de batata. Era simples: uma batata espetada com alguns palitos. Pronto, o primo rechonchudo estava feito. Adicionando mais dois palitos à cabeça e ele se tornava um touro. Era prático, fácil e entretia as crianças por horas. Nada melhor para os pais (sejamos claros, as crianças eram muito atentadas naqueles tempos) do que os filhos brincando no fundo da casa com boizinhos de batata.
Essas crianças cresceram e tiveram filhos. Seguindo uma linha meio alternada, às crianças que nasceram entre os anos 70 e 80 e pouco. Essas crianças também gostavam de se distrair, mas as batatas criaram um sindicato e atentaram para seus direitos. Por isso nenhuma criança mais queria batatas com palitos para brincar. Eles começaram a descobrir que os produtos artificiais eram mais duradouros e bem feitos do que as comidas (aliás, as mães passaram a dizer “não brinca com sua comida, moleque”, o que causou o fim da era dos boizinhos de batata). Então, a geração intensa da divisão de bonecas e carrinhos começou. Os peões e as bolinhas de gude invadiram os intervalos escolares e todos os moleques tinham a figurinha da moda para jogar bafo. A revolução do mundo dos quadrinhos invadiu a cabeça da criançada com poluição visual. A era da criatividade individual foi substituído pelo da criatividade das grandes empresas.
É, você que tem aí de vinte a trinta e cinco anos e fica falando: “É que hoje em dia é diferente, todo mundo segue o que os outros dizem e o que está na moda. Esses brinquedos e vídeo-games que não fazem as crianças pensarem”. Meu amigo, sinto informar que isso é culpa sua, que recebeu tão carinhosamente essa era. Antes você precisa (com muito esforço, concordo) imaginar um boi numa batata espetada e sem contar os carrinhos, que levavam tanto suor até ficarem prontos. Como vocês gostaram tanto de carrinhos pronto e desenhos do sábado de manhã, não foi difícil desenvolver de lá pra cá.
O que nos coloca na próxima geração. A das crianças que nasceram entre os anos 80 e 90, e cresceram antes do terceiro milênio chegar. São as crianças que apreciaram os jogos virtuais e que começaram a descobrir o computador, antes objeto de trabalho de grandes empresas. São as crianças que aprimoraram o sentido do “virtual é melhor” e abandonaram seus cachorros a mercê dos tamagochis (sim, os famosos bichinhos virtuais – polêmicos, é verdade), deixaram os carrinhos de padaria para sonharem com os de controle remoto, passaram a etiquetar os desenhos como “animes" e "americanos”, criando grupos distintos de pensamentos. São eles que eternizaram as horas na frente da TV a partir dos desenhos e, em poucos anos, começaram a assistir Malhação (caramba, não entendo porque esse programa existe até hoje se todo mundo só fala mal dele).
Sim, eu tomo parte nisso, na decadência em que o pensamento próprio tomou na vida das crianças e dos adolescentes.
Mas esse é o desenvolvimento da humanidade, o passo evolutivo que se aprimora a cada geração: que haja um pensamento dominante e nós aceitemos de boa vontade o que ele dita. Não xingue as crianças (por sinal, ridículas crianças) que vivem freneticamente pela mídia popular e seguem de forma espalhafatosa tudo o que a novela da Globo disse. Antes, tente convencê-las de que isso é errado e ela está indo num caminho obscuro. Este é um conselho difícil até para mim mesmo, pois não tenho paciência para pessoas fanáticas por High School Musical que ainda choram porque a Felisberta terminou com o Chafuldifórnio naquela porcaria de programa que passa estrategicamente em um horário onde as pessoas de 12 a 16 anos estão em casa.
Nem todos se convencem de que Chaves é ainda o melhor programa, ou que os Thundercats mudaram nossas vidas. Nem todos sabem a importância dos Smurfs para o nosso caráter ou porque Tintin nos tornou tão corajosos. Ninguém explica porque ainda achamos que a melhor fonte de cultura era o X-Tudo. Não, nem todas as crianças e adolescentes desse novo milênio aceitam as mesmas idéias que eu (ou nós).
Mas, antes de recriminá-las, pergunte a si mesmo:
Você abandonaria a infância que teve para brincar com boizinhos de batata ?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Alguém poderia me dizer o que significa MEME ???

Bem, promessa é promessa, e aqui vamos nós.
Tenho que fazer isso, mas não de forma chata.
Se existe uma coisa muito popular que o povo gosta é "corrente". Sempre houve e sempre vai existir as famosas correntes, sejam para benificiar ou para prejudicar, elas procuram ligar diversas pessoas em um mesmo ideal.
Infelizmente eu não sei os dados exatos (minha prima quem me deu essas informações), mas há vários anos uma criança de oito meses caiu em um tipo de poço e se enroscou em um buraco. O problema é que não havia como retirar a criança por onde ela caiu, pois iria derrubá-la mais ainda e certamente matá-la. Por se tratar de um bebê, não poderia haver movimento na terra a sua volta pois qualquer coisa seria fatal. Para salva-la com segurança, os bombeiros tiveram que cavar um buraco a metros de distância, percorrer por um túnel, cavocando cuidadosamente até chegar a criança. Isso demorou dias e sabe-se lá como a criança foi sobrevivendo. Mas, o importante da história é que milhares de pessoas se comoveram com o fato e fizeram uma corrente para ajudar a familia da criança. Juntaram muito dinheiro e enviaram como doação A CRIANÇA. Moral da história: como ficou em um fundo de doação para ela, ela só pode retirar o dinheiro livre agora que vai completar a maioridade e vai pegar uma GRANA LASCADA !!!!
(fizeram um filme dessa garota, mais não sei o nome).

Quanto as correntes, eu por exemplo, sou um grande fanático por quebra-las quando chegam em mim. Mas....... promessa é promessa e vou seguir com a indicação de "correntes" que o blog Grafitte Charmy (acima de tudo, obrigado Jehssy) me indicou.
É algo que inexplicavelmente se chama Meme (por que raios uma corrente se chama Meme????), e que consiste em que eu coloque algo pedido e indique outra pessoa. Isso servirá para que quem visite meu blog veja o blog de outra pessoa que eu curto, entendeu ?
Enfim, se você não é a favor de correntes, pule para o próximo post. Se for curioso, xereta ou quiser ver minha indicação, continue.

O primeiro Meme (o que???) consiste em responder as duas perguntas:
1ª - O que você fez de especial no dia 6 de Janeiro de 2007?
2ª - Por que seu blog é dez?
Resposta:
1º - Bem, acordei tarde, coisa e tal... Mas foi uma data importante pois é um dia simbólico para uma grande amizade... Enfim, coisa que importa a pessoa e não a você que está aí querendo xeretar
2° - Caramba, só tem porcaria nesse blog... Se ele for dez por algum motivo, é porque tem videos do AC/DC ai em baixo !


O segundo Meme (hauhaua.. parece o apelido do meu primo) dita a simples regra de postar um print screen do meu desktop. Esse sim vale a pena, pois meu desktop consiste em duas coisas bacanas unidas numa só: Angus Young e os extraordinários desenhos do meu irmão (visitem o blog dele, "Fundo de Caderno"). Vejam aí:



Bem, se eu tiver que indicar alguém que precisa de visitas em seu blog, indico meu amigo Carlos (guitarra da banda.... yeah! \m/ ) do blog Papeando Com Carlão... Se ele vai continuar a corrente (ou Meme), isso já não me importa mais.

Até a próxima galera, e prometo posts melhores nos próximos dias !

Abraços !

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Tendo um vocal, uma batera e ANGUS YOUNG.... qualquer um faz sucesso !

Nem todo mundo é uma enciclopédia musical (Bigodão, você é uma exceção), mas infelizmente nem todos tem um gosto próprio pela música. Sim, o modismo invadiu até mesmo o gosto musical das pessoas, algo que deveria ser tão pessoal. Afinal, é através da música que escutamos, cantamos ou tocamos que vamos expressar nossos ideais, nossos sentimentos ou até mesmo refletir sobre nossas atitudes. É com o forte poder da música que muitas vezes dizemos coisas bonitas ou terminamos o relacionamento com alguém. É escutando uma música que vamos nos acalmar e considerar que tal pessoa não é tão ruim assim ou que aquele indivíduo realmente merece uma segunda chance. É cantando ou tocando uma música que vamos aliviar nossos sentimentos e descansar do fardo. Sim, a música tem um poder muito influente e muitas vezes é o seu tipo musical que expressa o seu jeito de ser.
Então POR QUE SEGUIR A MASSA EM VEZ DE ESCOLHER O QUE VOCÊ QUER OUVIR ? Putz, fico me mordendo quando alguém fala “lembra de tal música?” e o outro diz “mas essa já é a velha desse grupo, faz uns três meses que tocou na rádio”. Três meses e a música já é descartada? O que é isso?
Ah, sim. Porque a multidão já se virou para outro estilo musical ou já surgiu uma nova música do momento! Isso é ridículo e desvaloriza totalmente os grupos musicais atuais. Por isso fazem sucesso por só um tempo e logo somem da tela das câmeras. Afinal nem todos tem o elixir da imortalidade. Músicas que atravessaram meses, anos, décadas e (se pensarmos nos grandes compositores) mais de século e ainda mexem com o sentimento de qualquer um. Não é óbvio o motivo de Elvis nunca ter morrido? Não está claro o motivo dos Rolling Stones nunca envelhecerem ?
Porém, não sou contra os estilos musicais atuais. Alguns até chegam a apresentar músicas “escutáveis”, mas o modismo da qual alguns meses você deixará de escutar tal faixa, ou a falta de criatividade que o faz seguir determinadas pessoas de forma desenfreada é horrível.
Como meu blog também visa comentar os diversos tipos de cultura (geralmente os que valem a pena), tanto do “cult” ao “pop”, é irrefutável que tenha de falar sobre o movimento “emo”. Provindos do emocore, que não é nada mais do que o lado sentimental do hardcore, o movimento emo invadiu, queira ou não, toda a cultura musical. “Não, eu não!” Lógico que sim! Se você é emo, é filho direto disso. Se não é, com certeza sua “classe musical” não perde uma piada sobre esses nossos amigos chorões. Não posto minha opinião contra ou a favor, afinal cada um segue seu estilo. Porém, que seja o SEU estilo, nada de cópia direta ridícula. Certa vez meu irmão fez um comentário interessante: “Se for pra ser mano, que seja um estiloso como o Samuel L. Jackson ou o Will Smith”. São “manos”, sim. Mas no seu próprio estilo. Agora, todo o dia andar com o boné enfiado na cara e as calças lá no joelho... Bem, sem comentários.
Ok, como detesto ficar discutindo gosto e estilo musical (e foi a única que fiz até agora), vamos voltar no texto e partir para o que importa: os eternos. Sim, aqueles que não se vão com a temporada. E nada melhor do que começar falando da maior banda deste mundo: AC/DC !!!!!!!!!!!!!! \m/
A banda formada pelos irmãos Angus (guitarra solo) e Malcom Young(guitarra base) foi realmente um evento inexplicável. Eles tocam Rock n Roll, puxam algumas músicas num estilo blues, apelam para o hard mas, inevitavelmente, o tipo de música que eles tocam é “ac/dc music”. Não tem classificação. São atemporais. Apesar da imensidão de fãs alegarem que Bon Scott foi o melhor vocalista (não posso negar que ele é o mais comédia), é Brian Johnson que faz mais show (vi certa vez num blog que ele tem uma voz de setenta anos desde que tinha 20). Brian tirou o egocentrismo do Bon Scott e distribuiu a atenção ainda mais para Angus, tornando o palco muito mais movimentado do que as simples “fantasias” de Scott. Apesar do baterista “careca” ser o meu preferido, é Phil Rudd (o primeiro e último batera) quem toca mais e acompanha melhor o resto do grupo.
“Mas por que eu vou querer conhecer uma banda que tem o nome de ‘corrente continua’ e ‘corrente alternada’” ?
Porque muitas dessas pessoas modistas aí de cima, da qual eu nunca acreditei que escutariam um bom e velho rock n roll (onde basta uma guitarra distorcida e um vocal agitador), se tornaram escutadores assíduos de “That’s the way I wanna Rock n Roll”. Vale a pena ver os três vídeos. Coloquei músicas diversificadas, pra mostrar os vários tipos do Ac/Dc (todas com Brian Johnson, afinal quem não os conhece vai repugnar os vídeos de Bom Scott).
O último vídeo leva uma música muuuito boa deles, uma bacana mesmo. Não quis colocar o verdadeiro clip dela, pois seria uma afrontas as freqüentadoras do blog (hahahah), mas tive uma idéia melhor. Apesar de a música perder um pouco a qualidade por se tratar de um ao vivo e por contar com um participante especial, é bacana ver que o pessoal do Ac/Dc envelheceu (Angus não pula tanto mais –ainda rodopia no chão – Brian Johson perde um pouco sua rouquidão nos tons mais altos, Phil Rudd não tira mais seus óculos nem para o show...), mas ainda agitam como nenhuma outra banda !

Boa diversão!
E lembrem-se: Rock n Roll Aint Noise Pollution... Rock n Roll is just Rock n Roll !







sábado, 12 de janeiro de 2008

Correspondência Urgente

Até uma semana atrás éramos pessoas normais, crescendo em igualdade e partilhando bens. Fizemos monumentos juntos, apreciávamos a natureza e a cordialidade. Até uma semana atrás, nos cumprimentávamos sempre pela manhã. Mas as coisas mudaram de uns dias pra cá. Começamos a apreciar demasiados a filosofia e o conhecimento. Não que nunca gostamos disso, mas começamos a dar muito valor a eles. Tornamo-nos folgados e obrigamos os outros a cuidar dos aferes diários (os afazeres diários!!! Justo aqueles da qual ocupávamos quase todo nosso tempo) e passamos a parar durante horas somente para pensar. Mas, pensar em que? De onde nós viemos? Qual o sentimento que tínhamos? Qual o nosso desejo? Liberdade???
Sim, queríamos ser livres! Queríamos ser responsáveis por nossas próprias conquistas. Queríamos ter o mérito pelos mais grandiosos feitos. E fizemos. Nos tornamos “livres” há mais ou menos quatro dias. E a partir daí, passamos a trabalhar por nosso ideal. Descobrimos que ser livre seria ser vangloriado por nossas ações, mas que isto nos custaria muitas horas de serviço. Então, começamos a trabalhar dia noite nesses últimos dias. Dia e noite, sem intervalos. Paramos de fazer nossas preces diárias, afinal, não temos mais tempo para isso e só precisamos de nosso próprio esforço. Não olhamos mais se nossos filhos estão indo bem, eles saberão se virar sozinhos. O problema é que todos nós queríamos a honra de terminar nosso projeto, mas cada um queria fazer de um jeito. A discussão começou a ser tão grande, que nas últimas horas nos dividimos em grupos e trabalhamos isolados, cada um olhando carrancudo para o outro. Até que dois grupos atrás do nosso começaram a discutir. Foi uma discussão boba, eu sei, mas anda acontecendo muito por aqui. Eles apenas queriam mostrar que o projeto deles estava mais certo que outro qualquer, então a briga começou. Tentamos separá-los, mas eles tornavam a brigar.
Por isso os trancamos em um quarto. O clima ficou sombrio entre nós depois disso. Um olha desconfiado para o outro e os encarcerados não param de praguejar e ofender-nos. Ainda por cima, tentam jogar um contra o outro. Não há mais confiança. Estamos exaustos, trabalhamos sem parar e, ainda por cima, não conseguimos dar um voto de companheirismo ao colega de convivência.
Mas, agora, no momento em que escrevo isso, o clima é mais tenso ainda. Os encarcerados estão ficando incontroláveis. Eles querem sair para terminar seu projeto e acho que estão conseguindo arrombar a porta. Cada um olha para o outro, para saber quem irá se unir a eles ou quem irá defender a si próprio. Não duvido que no final decidamos isso de forma violenta. Estou ouvindo os estalos da porta. Eles vão sair. Não há mais nada a fazer.
Eu só gostaria de saber se há outro lugar em que as pessoas ainda vivam em paz.


Ass: Membro nº S21 do Grupo de Desenvolvimento “Humanidade”
Centro de Convivência nº1 – “Terra”

Para: qualquer outro Centro de Convivência que possa ler minha carta. Precisamos de ajuda !

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Cultura Pop em "Massa"

Há alguns dias fui apresentado a uma figura icônica e deveras interessante. Fotogênico e cativante, o ser era uma celebridade no "mundo pop" de alguns conhecidos meus. Todos adoravam observar o que ele ia fazer ou como iria se apresentar em determinada data. Não, ele não era John Travolta ou James Dean, mas como eles, era uma pessoa de “presença”. Sim, esse alguém é um gordinho simpático, que gosta de posar para fotos e aparecer de forma inusitada.
Observá-lo nos trouxe horas de intenso riso e gargalhadas descontroladas. Então, postei-me a pensar: “o que faz desses nossos amigos tão chamativos? Afinal, eles são pessoas como nós, apenas com um pouco de massa!”
E logo isso trouxe-me ao tema do blog. Afinal, a presença dessas figuras cativantes sempre esteve na cultura pop. Seja para protagonizar filmes com trocadilhos ridículos e comédias sem graça para a Sessão da Tarde (vide as milhões de vezes que exibem "Um Ninja da Pesada") ou para participarem de vídeos no Youtube, os privilegiados de possuírem mais espaço nesse mundo tem muito a nos mostrar.
E sabe porque ficamos tão cativados em gargalhar com seus feitos? Porque os gordinhos, no dia-a-dia, diferente dos filmes, são pessoas extremamente simpáticas e geralmente tímidas. Se recolhem no seu canto, mas não hesitam em dar-nos um bom dia ou em contar as novidades que os alegraram. Por isso ficamos surpresos quando eles dançam, cantam, pulam de forma descontrolada, agem como se fossem galanteadores, e por aí vai. E o mais incrível, mesmo praticando todas essas coisas (geralmente de forma espalhafatosa) nunca perdem seu jeito cativante!
Portanto se você, seu magrelo, ou seu “bombadinho”, se acha que tem direito de zoá-los quando estão em seus afazeres cotidianos, quietos em seus cantos, é melhor reverem seus conceitos sobre como ser uma pessoa legal! Nem uma garota vai te “pagar um pau” porque você fica tirando com a cara de quem está quieto!!!! Os gordinhos são nossos amigos e tem um papel fundamental no ecossistema e no desenvolvimento da nossa sociedade !
Mas que é interessante vê-los agindo em suas proezas, ah, isso sim!

Abraços (se eu conseguir) a todos os gordinhos !!!
Fica aí dois vídeos para vocês!



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Mas.... porque entrar nesse blog e não nos outros milhares que existem ???

Olá, pessoal !
É, sempre achei uma coisa meio "esquisita" (não quero ofender meus amigos machos) criar blog pra ficar postando tudo que viesse na cabeça... E ainda acho rídiculo quem faz isso !!!
Mas, ultimamente ando entrando em muitos blogs (através dos blogs do meu irmão e da Jéssica) e descobri que existe muitas coisas bacanas pra se fazer num blog. E existem coisas NÃO bacanas, como essa enrolação que estou fazendo aqui...

Então, pra que visitar ISSO aqui ?
Também não sei !!!!!!! Você pode fazer o que quiser da vida !!!!

Mesmo que você não entre, eu vou continuar postando muitas coisas... Como, por exemplo, o Guia Cult (iniciado no meu orkut) com o material de gente que é bacana e que realmente fez a diferença nesse mundo. Posso pensar também em colocar umas dicas aí pra quem não sabe o que é assistir um bom filme ou ler um livro que valha a pena.
Hei, não estou dizendo que eu sou formado na Universidade Histórica de Havard pra poder botar mala... Por aqui, vai ser só um "Guia Cult Para Quem (e por quem) não é Culto" !!!!

Isso aí pessoal... o importante é se dividir e compartilhar o conhecimento !!!

Aceito comentários me xingando ! Porque é óbvio que eu vou xingá-los também !




Abraço a todos !!!!