quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

"I believe I can fly... I believe I can touch the SKY !"

Quem nunca parou para olhar o céu numa noite estrelada? Ficar olhando para o infinito enquanto na mente transcorriam inúmeras citações poéticas, ou pensando nas diversas teorias do que há “lá fora”. O céu, aquele imenso telhado que cobre a todos os humanos, sempre fascinou o homem e despertou o interesse dos mais antigos pesquisadores. Fez parte da religião de muitas civilizações e esteve sempre presente em qualquer forma artística. Afinal, é o que une a todos nós. Podemos viver em locais diferentes, mas o céu sob nossas cabeças é sempre o mesmo, sob um ponto de vista diferente ("Todos vivemos sob o mesmo céu, mas ninguém tem o mesmo horizonte!" - Konrad Adenauer)
Mas, o que fascina tanto os escritores e compositores, o que eles pensavam deste grande cosmo que é tão familiar para a humanidade e ao mesmo tempo traz tantos mistérios?

Vejamos o que algumas pessoas achavam desta cortina galáctica.

Shakespeare, por ser “romântico”, achava o céu o perfeito fundo de cenário para cenas “românticas” em suas peças. O luar e as estrelas, para ele, nada mais eram do que pinceladas inspiradoras de um coração apaixonado. Porém, o céu nublado faria parte de cenas tristes, confrontos e mortes. Também sabia que o céu estava acima de nossa compreensão, porque nem mesmo o que estava abaixo dele nós compreendemos inteiramente. Como Shakespeare mesmo disse: “Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia."

Para os Beatles, o céu guardava tantos mistérios quanto para Shakespeare. Na verdade, não sei se posso afirmar “mistérios”. Está mais para “psicodelismo” (se é que posso usar essa palavra), como se ele fosse a janela para nossos sonhos e criações. O recôndito de nossa imaginação, de nossas viagens. Algo que se conta e não se explica. Para eles, aquilo que você tanto procura e não encontra, estará no céu quando olhá-lo. A menina com o sol em seus olhos, a garota com olhos de caleidoscópio. Veja, Lucy está no céu com os diamantes !

Já Stanley Kubrick sabia da incapacidade do homem. Tinha consciência de que a Terra é o nosso lugar. Atravessar o véu que divide nosso planeta com o espaço era entregar-se ao nada. Estar solto, sem controle de si mesmo. Perceber que estamos sozinhos sim, e por isso devemos ficar juntos em nosso planeta. HAL 9000 representou muito bem isso. Dave sabia que não havia para onde ir. No céu, o homem não é mais senhor de si. Lá no vácuo somos dependentes de nossas criações, de nossas máquinas e equipamentos de sobrevivência. Se elas não quiserem agir a favor de nós, então não há vida para o homem. “I’m sorry, Dave”.

E Leonardo Da Vinci sabia muito bem que somente com nossas criações poderíamos conquistar o céu. E hora ou outra ele se entretia em seus projetos, visando sempre invadir o espaço entre a terra e as nuvens, um lugar tão grande e vazio que esperava ser navegado. E foi assim que em seus papéis surgiram os precursores do helicóptero, da asa delta, do avião e outros inúmeros experimentos para avançar no intangível. Seu fascínio por tal era tão grande, a ponto de ele poder dizer que a terra firme perderia seu interesse quando conquistássemos o horizonte: "Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar." (Leonardo da Vinci)
Mas acima de tudo, de qualquer explicação científica ou social, filosófica ou racional, faço minhas as palavras de Abraham Lincoln:

"Acho impossível que um indivíduo contemplando o CÉU possa dizer que não existe um CRIADOR."


3 comentários:

Jéssica Teles disse...

first!!!!! \m/
osapokkaspoasok

que lindoooo *-*
eu já amava o céu e depois de
"Acho impossível que um indivíduo contemplando o CÉU possa dizer que não existe um CRIADOR."
eu amo mais aindaaaa
xD

beeeeijoos

Eric Vanucci disse...

Muito bom! Tá na hora de "mostrar pra mais gente" todo esse material, né Mateus?

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado