Não sei se eu já comentei isso com alguém que está lendo agora, mas quando eu era criança acreditava que haviam pequenos homenzinhos dentro do rádio e era por isso que saía som dali. Melhor dizendo, imaginava-os como uma bandinha mexicana (com enormes chapéus, mantas sobre os ombros e todos – sem exceção – com longos bigodes), balançando ao som de seus instrumentos típicos.
Não sei se era por causa da época em que minhas primeiras recordações musicais vieram (não são boas, tenha certeza – acho que essa imagem da banda mexicana veio por causa do “La Bamba”), mas crescer na era do tape e da febre do uso de playbacks teve grande importância nas minhas decisões futuras.
Ou não ! Afinal, abandonei todos aqueles Sandy e Júniors na época do cabelo repicado, os ridículos Tiriricas que se aproveitavam de sua feiúra e a revolução musical mexicana que invadiu as férias praianas dos brasileiros. E somente anos depois fui descobrir que no mesmo tempo em que meus ouvidos eram preenchidos pelo ridículo, os últimos anos do bom e verdadeiro Rock estavam acontecendo no lado americano mais desenvoldido.
Caramba, quem me dera ter sabido antes quem era Kurt Cobain, talvez eu tivesse lamentado sua morte (se é que eu tinha consciência própria na época desses fatos). Ou até mesmo desmantelado com a separação do Guns N Roses. Sim, eu nasci logo após a melhor época da música e infelizmente não pude apreciá-la. Como diria meu amigo Brian Johson, a todos vocês que apreciaram essa época: we salute you !
Mas eu não reclamo da minha data de nascimento não. Se perdi os tempos da boa música, foi porque escapei dos maus anos do cinema. Lógico, existem clássicos oitentistas, mas muita (e muita mesmo) porcaria e “clichezada” !!! Minha nossa ! Acho que a moda era usar clichês cansativos! Acho que foi por isso que uma década depois o pessoal começou a notar o que estavam fazendo e mudaram de vida. Sim, a década de noventa pode não ter sido a melhor no começo, mas fechou com chave de ouro! Trouxe a abertura para o Novo Milênio, que pedia para nascer em berço de ouro. Filmes como Matrix e Godzilla introduziram a importância de efeitos especiais que a nova geração iria aclamar. E foi no final dos anos noventa também que começou a “publicar um filme” antes que ele fosse feito. Os rumores (lembro-me até hoje de quando prometiam fazer o filme do X-Men e do Scooby Doo – isso na época que estreou O Fantasma) fizeram a expectativa das pessoas crescer tanto que era quase inacreditável quando realmente havia o cartaz dele nos cinemas (poxa, não havia Internet com “veja a primeira imagem de” na época – o máximo que tínhamos era a revista Herói). E o que trouxe os anos de 2000 ??? UMA CHUVARADA DE COISA BOA RAPAZ !!! Me faz acreditar que eu nasci na época certa. Porque posso ver todos esses filmes bacanas no cinema: King Kong, Senhor dos Anéis, Homem-Aranha, Piratas do Caribe, Matrix, o recente Eu Sou a Lenda, Superman e por aí vai! Acho que nunca houve melhor era para o cinema e não sei se haverá!
E quanto a música? Ela não é tão importante assim como o cinema?
Ainda bem que existe Internet... Falando nisso, preciso atualizar meu Shareazza antes de começar a baixa mais músicas do Led Zeppellin.
Até mais!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
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3 comentários:
Fala, Mateus! Só não esquece as maravilhas dos anos 80, hein? Os desenhos, cara... OS DESENHOS! hehe! Abraços aí! Muito bom o post, vc devia escrever pra uma revista, ou jornal... Seria perfeito, cara!
digamos que quanto à música os anos 80 foram bem mais legais do que os 90..
e continuo nao gostando de o senhor dos anéis..uhahuahua
no mais, deixe de ser tao bairrista!..=p
hahahahaahaha........
isso aí, os anos 80 tem desenhos !!!!!
\o/
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