Seria muito bonito se nossa mente nos levasse a pensar somente nisso. Porém, é irrefutável que todas as vezes que pensamos sobre a vida acabamos por refletir sobre a morte. “Para morrer, basta nascermos”. E não é uma mentira. O que é a vida se não o caminho que trilhamos para a morte? Qual o sentido de andarmos dia após dia, participando de atividades rotineiras, nos empenhando por algo que um dia desfalecerá?
Há pouco tempo perdi um ente muito querido em minha família. É alguém que não voltará. Alguém que se tornou imortal em minhas lembranças. Sim, o gosto da macarronada, as histórias dos antepassados, os jogos de dominó. Coisas que não vão morrer, não até eu também partir. E então, o mundo esquecerá tudo isso. Para que, então, nos preocuparmos com a vida?
O motivo de “simplesmente permanecer vivo” não é forte o suficiente para nós humanos. O pode ser para os animais, mas não para nós que insistimos em aprimorar nosso conhecimento, nossa filosofia, encontrar a resposta de nossas origens.
Deveria eu, então, parar de pensar no motivo de viver, para esquecer essa ladainha e voltar ao cotidiano? NÃO! Se há algo que nos deve incentivar a trabalhar, a aprimorar nossas habilidades, isto é o motivo de nossa existência. Afinal, nenhum de nós nasceu somente por nascer. Somos uma peça de um gigantesco quebra-cabeça, que forma o mais belo quadro!
Deixar de lado o motivo da vida é nós igualarmos como os animais... É sujeitarmos nossa existência por si só, e não por um bem maior. É como o mestre Eisner definiria:

2 comentários:
Fantástico, Ma !!
Era só o que faltava aqui no blog...o Will Eisner...pronto!! Agora fechou os ícones cults !!
Manda ver !
Muito interessante seus pensamentos, criativo e atraente.
Em tempos onde pessoas não pensam na morte e nem na vida, só vão vivendo. O importante é ...Deus está no controle de tudo da vida e da morte. Parabéns!
Postar um comentário